quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 de setembro


   

   Não vou perder meu tempo escrevendo sobre a “in” dependência do Brasil porque realmente não estou afim.  Mas é importante deixar claro uma coisa aos que se GLORIFICAM ao dizer frases como: “Meu Estado é independente” ou “Tenho orgulho de minha Nação”. O significado real da palavra “Estado” significa “PODER”, ou seja, os engravatados que te manipulam; E o significado de “Nação” significa “povo” (é claro que abreviei todas as possíveis explicações longas e redundantes que se pode encontrar nos livros), mas como podemos chegar ao cúmulo de dizer que nossa Nação é independente? Somos um Estado sem Nação, aqui o povo não tem palavra.  Mas aí sempre tem um primata explicando: “Claro que o povo tem a palavra! Pois o povo vota!”. Se o voto mudasse alguma coisa, votar seria proibido
   Onde estou querendo chegar é que não é possível falar que o Brasil é independente por MUITOS motivos. Realmente são muitos... Falando economicamente, socialmente, filosoficamente, historicamente e até mesmo exatamente! Eu realmente acho que não preciso explicar que não somos independentes, nem é esse meu objetivo. Meu objetivo era apenas não deixar essa data passar em branco. Mas como escrevi no início, não estou com a mínima vontade de escrever sobre esse feriado cujos militantes desfilam com suas medalhas polidas especialmente para a ocasião e demonstram orgulho em “matar pela Paz”. Pior que isso só as pessoas que assistem e batem palmas como um bando de macacos adestrados. Os únicos que vão para essas passeatas e são inocentes são os cavalos que carregam os fachos, o que é um absurdo, pois o cavalo não foi feito para caminhar, correr, muito menos marchar em asfalto, isso machuca e judia desse ser tolerante e paciente.

   Sem mais discursos.







terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sobre Jhoni Punk, reflitam!

   Sei que todos já estão cansados e tristes de receberem notícias sobre o Jhoni, mas não posso deixar de falar sobre isso. Eu não vim aqui para criticar, elogiar ou ser intelectual. Estou aqui como um ser humano que perdeu não um número idealista do nosso lado, mas sim um ser humano que se foi lutando pelo que acreditava!

   Eu peço para que todos reflitam sobre o acontecimento de uma maneira inteligente e realista. Não sei quanto aos outros, mas no meu caso, em particular, quando soube da notícia senti muito ódio. E isso foi um erro. Ao invés de sentir tristeza pelo JHONI, eu senti ódio de quem o matou. Isso é ruim não só para mim, mas para todos aqueles que precisavam do meu apoio naquele momento. Peço desculpas aos meus irmãos Vento e Piccol e à todos que naquele momento estava precisando de atenção.

   Por isso, imagino nesse momento, quantas pessoas estão pensando em vingança. Apenas reflitam que vingança leva em nada.Causará apenas mais guerra e mais dor. Nesse momento é preciso ser inteligente e pensar em Justiça. Saindo por aí arrumando confusão não conseguiríamos grandes resultados.

    A realidade é que o Jhoni sabia onde estava indo e a confusão que aconteceria. Ele estava disposto a enfrentar isso. Infelizente, é a realidade! Não podemos agora sair igual um bando de homems primatas querendo sangue... Nada que façamos fará com que o Jhoni volte á vida.

   Por favor, pensem nisso. 

OBS: Esse mesmo texto encontra-se no blog Pseudonimo Antifascista. Sempre posto meus textos em ambos dos blogs porque o Dêngoles é pessoal. O Pseudonimo Antifascista é um blog criado entre amigos, caso não conheçam, convido-os à conhecê-lo: Pseudonimo Antifascista

Não há necessidade de títulos...

   Não preciso mais de corrupção, mortes ou fome para continuar escrevendo! Preciso de realidades... Mas o que fazer se a minha realidade está em corrupção, mortes e fome?
   Não quero escrever sobre. Meu apelo está em cada texto crítico... E nada mais preciso dizer!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ηα мiηЋα éρøcα ø ρєηsαr.


 Na minha época a igreja era líder, falar era pecado e o dizimo era sagrado. Os juros também eram altos. Ali sua passagem ao céu era comprada facilmente... Afinal, ninguém pensava.

 Na minha época inventava-se tinta, telas e técnicas de arte. A música alucinava. Os loucos eram os que se excluíam da sociedade para revolucionar a política e a cultura. As mulheres cuidavam do lar e de sua família como escravas, mas já pensavam no momento em que iriam mudar o mundo... E assim vieram os pensadores.

  Na minha época guerras tentaram nos oprimir. Pessoas do bem, ali não tinham vez. Alianças se formaram e cada vez mais os que pensavam desapareciam censurados.
  Na minha época os ditadores tentaram nos calar, fascistas matavam e torturavam aqueles que reciprocavam, atuavam ou cantavam a vida. Militares da força armada destruíram o país, famílias se perderam, amigos se esqueceram, os pensadores foram fuzilados e presos.

  Na minha época era tudo sexo, drogas e Rock n’roll. Ali participavam os poucos pensadores que sobreviveram. O som era sentido causando liberdade, os sentimentos eram expressos de forma bruta e os mais velhos tentavam nos proibir quebrando nossas vitrolas.

  Na minha época era Paz e Amor. Nos vestíamos com flores e saíamos cantando a Paz... Paz que sonhávamos existir. Época de dançar todo o sentimento de amor no embalo do Reggae... Época em que tudo era natural, e ali alguns pensadores se perderam.

  Na minha época desrespeitavam-se os pais e ajudar os mais velhos era caretice.

  Na minha época não se apreciava mais um bom vinho, era tudo a base de Coca-Cola e tudo muito rápido. O natural era careta... Ser bi ou gay era moda, opção, e não destino. Os negros estavam quites, mas os fascistas continuavam oprimindo.

  Na minha época os pensadores foram extintos. Sobraram apenas os acomodados e a rede Globo. E foi nessa época que percebi que não há futuro, a não ser que eu pense.